29.11.05
26.11.05
Procurando o arco-íris...
Arco-íris dessa vida...
Bendito (ou maldito?) filtro dos sonhos.
Sem parar, um atrás dos outros, eles vêm...
No sonho, ela se arrependia de verdade. Tinha consciência dos erros cometidos, chorava.
Ele vivia, e queria ser amigo dela.
No que se sucedeu, ele tocava com uma banda amiga.
Mas quem é ele?
E o que está fazendo no meu sonho?
Ainda bem que o tempo é de reclusão.
Estou assim, sem vontade nenhuma de ver quem quer que seja. (Existe uma exceção, lógico...)
Apesar das saudades. Apesar da solidão amiga.
Começa um novo período...
Tempo de estudar. Concentração. Leis.
Tempo de abrir o coração, quem sabe dessa vez do jeito certo.
Aí vem o último tempo pra aproveitar.
Pra arriscar. Conhecer.
Jogar com a vida.
Afinal, pra quê sonhar o que é impossível saber?
Cansei de sonhar, de esperar, de idealizar.
Quero mais realidade, algo mais concreto, nem que seja um novo emprego, que aliás é o primordial agora.
Cansei de sofrer por quem não merece.
Já faz mais de meses, e estou bem.
Nada como o tempo pra dar aquela ajudinha.
Nada como ter amigos pra animar a vida, inclua-se aí uma prima querida que anima qualquer dia, noite, madrugada...
Nada como novidades pra aquecer o coração...
Nada como procurar arco-íris...
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22.11.05
Questão de...
"Toda nostalgia é uma superação do presente. Mesmo sob a forma de remorso, assume um caráter dinâmico: quer se forçar o passado, agir retroativamente, protestar contra o irreversível.
A vida só tem conteúdo pela violação do tempo.
A obsessão do alhures é a impossibilidade do instante; e esta impossibilidade é a nostalgia mesma."
(Extraído do livro Farabeuf de Salvador Elizondo)
Tempo de reclusão.
Para poder, no futuro, ser cada vez mais livre.
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20.11.05
A gravidade sempre ganha...
3 tempos...
- Pensar
- Pensando
- Pensava
E vai indo...
O tempo pra pensar.
Necessário. Aconselhável.
E a mesma volta.
Algo como radiohead 3 vezes e doses homeopáticas de discos variados da outra banda querida.
Coleção de músicas.
Coleção de pensamentos.
Mil palavras pra ler.
E voltando a escrever de novo, um velho hábito de extravasar...
De maneira diferente agora (mas no fundo do mesmo jeito...)
Ar, muito ar nesse momento.
E um pouco de pé no chão, porque faz bem.
Afinal sonhar é quase etéreo, ja que no fim a realidade não aparece para se provar mesmo...
Nessas horas estar em contato com a terra é essencial.
A terra alimenta.
Pode começar a alimentar novos sonhos.
Novas buscas.
Um quase novo conteúdo. (Os velhos gostos, as eternas manias)...
Um outro degrau? Talvez.
O tempo vem junto.
Vem com a gravidade, com as novidades, com as pessoas e minhas ações.
Algum barbudo ja disse: " Eu meço no vento o passo de agora."
Terra e ar.
Combinação antagônica dessa vida..
Um complemento cairia bem...
Ou a beleza de um filme...
2046 (de Wong Kar Wai)
Parece algo como 'Odisséia no Espaço', mas não é.
Tem características futuristas, belos cenários de um futuro sem volta.
Como consertar velhos erros se voce não pode voltar?
Se o tempo passa?
E o protagonista, que um dia havia amado uma bela mulher, se transforma.
Termina sozinho, sem amar ninguém.
Apenas com a lembrança do passado. E sem poder mudá-lo.
2046 é o livro que Chow escreve e através dele se transporta para tentar resolver seus problemas.
Todas as pendências com as mulheres de sua vida. Mas em 2046 elas são andróides e nao têm sentimentos...
Prova de que o futuro é difícil para tentar resolver o que se passou, mesmo em um livro... Imagina na vida real...
Enfim, é um filme belo, mas totalmente diferente da sutileza que o primeiro tem.
'Amor a flor da pele' continua sendo mais poético, mais bonito, continua sendo um filme de amor..
E 2046, um filme que fala sobre perdas e amores não correspondidos.
Ao estilo de Wong Kar Wai, lógico...
Ops.. WONG DEUS KAR WAI....
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