Esse filme chinês...
Fui ver 2046 na estréia, lógico... Não entendo como alguns críticos conseguem falar mal desse filme... Não entendem que ele fala, mais do que tudo, de desilusões amorosas. E acontecem o tempo todo. Estão aí pra isso. Vez ou outra.
Eu penso que se não é pra ser, não acontece. Sempre acreditei nisso, sempre entreguei minhas relações a algo maior.
Porque o amor é quase sagrado. Só não é porque não se pode controlar, e o sagrado sempre vira uma regra.
O amor é uma das grandes forças que faz o mundo girar. Que faz os dias ficarem mais coloridos, menos brilhantes. É alento. Segurança. Incerteza. Dúvida. Paz.
Viver sem é chato. Estranho. Incompleto.
Pode ser tudo para todos e para você só uma extensão da sua vida.
Ele pode estar guardado há tempos.
Pode ser à primeira vista, à primeira risada, à última fala.
Pode durar 5 anos. Ou 5 dias. Não importa ele existiu.
É quase como respirar. Porque não se sente em um único sentido. Nem sempre é sexual.
O interessante é tê-lo por todos e tudo. Inclua-se aí amigos, família, cachorro, gato, passarinho. O trabalhador. O excluído, o marginalizado.
Sentir pelo doente mental, pelo que não se pode provar, por tudo que se prova.
Amar um planeta, uma constelação.
Amar o respeito.
(Vou nessas de amor até...)
(Acho que preciso de um templo budista... E de uma Ong...)
Enfim, o filme é lindo. Lágrimas caíram, babas quase conseguiram.
E eu amo Wong Deus Kar Wai.
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