Está proibido!
Nada de água...
Só se for da chuva...
Barulho da água de cachoeira só de longe.
Na Serra do Cipó não me deixaram entrar na fazenda particular e dar uma olhadela na Cachoeira Grande. Motivo: havia chovido e a água do rio tinha subido.
Dane-se! Viajei horas, andei uns kilômetros para chegar na tão esperada cachoeira, para sentar na pedra e contemplar a Mãe Natureza, e a resposta é um não.
Veemente e injusto.
A resposta dentro de mim foi a revolta.
Depois de brigar bastante com o moço da fazenda e o fiscal do Ibama (alías, que profissão perfeita...), compreendi que só o retorno me salvaria.
E foi uma volta boa.
A estrada real de Minas ainda me apetecerá de maneira adequada.
Nada de cachoeiras fechadas.
Cadê a liberdade?
O subjetivismo da vida?
Um pouco de compreensão?
E a saída é o mar...
Búzios em vista e reservado.
Pelo menos no mar não serei impedida de entrar...
Ok. Balanço positivo da viagem:
- Montanhas de Minas
- Varanda tranquilíssima com rede na varanda
- Madrugada de céu estrelado
- Vacas
- Rango bom
- Sotaque mineirinho
- Radiohead - Kid A no primeiro desbravamento da cidade
- A água mesmo de longe...
E como março é um mês sentimental por excelência, não há como negar que a viagem teve todo um significado pra esse coração...
(E o Joseph Arthur continua a cantar incessantemente no meu ouvido: ' Right now everything is turning blue, right now the sun is trying to kill the moon, and right now I wish I could follow you to the shores of freedom, where no one lives...)
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