Nostalgia..
Lendo antigos escritos...
Aliviada por não ser mais daquele jeito e por ter começado um ciclo novo.
E viva a lisergia!
21/12/2006 - Rio de Janeiro
Continuo achando que tudo pode.
Principalmente quando é para o bem.
E os momentos lisérgicos da vida, normalmente, são para o bem.
Um doce e a impressão de que um grão de beleza do Universo pode preencher qualquer coração.
Não há nada que montanhas, um mar verde e gelado, o céu e suas mil nuvens não faça dissipar. Tudo desaparece frente à beleza natural existente no mundo.
A guerra parece tão fria e tão distante que eu mal posso senti-la. E ainda assim ela existe.
Páro pra pensar nos infinitos porquês em gostar tanto de alguém, e não consigo encontrar.
Tento descobrir onde foi parar a compaixão humana e o entendimento de que a paz e a justiça, mesmo que violentadas, são as únicas saídas.
Nem refletir é possível.
Sobre coisa alguma.
O sentimento oscila e flutua entre o que é real e o que nunca fez parte da realidade.
Tudo o que posso sentir é real.
As pedras são reais. Posso sentir o calor que emana delas.
O mar é o realismo preferido. Água gelada e suas variações. Todas as correntes gélidas que atravessam meu corpo, todo conjunto marinho é verídico.
O sol que queima a pele. Queima para acalentar. Acalorar. Esquentar.
Sol é vida.
E os pássaros...
Os bandos, os solitários, os irreconhecíveis, os pequenos que parecem brinquedos.
É para eles que tudo existe.
Os pássaros que voam, mergulham, plainam e fazem acrobacias no ar, esses exercem o verdadeiro direito à liberdade. Infinitamente, serão detentores de tanto livre-arbítrio que admirá-los será o sentido de tudo.
E o significado de amor e paz será o mesmo.
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