Volta à natureza...

Reativado.
Depois de alguns fins, outros recomeços e a mesma sensação de permanecer, sucumbo às letras.

Um tanto quanto igual.
Talvez com o Retorno de Saturno, um tanto quanto diferente.
Mas lá na essência...
Tudo um tanto parecido com o que sempre foi.

Viagens, novidade.

Por viagem, basta dizer que encontrei o céu na terra.
Milho Verde, as montanhas de Minas e todo ar do planeta pra respirar.
Um povoado remanescente de um dos últimos quilombos que existiu em Minas. Simplicidade, educação, fartura, respeito. Pureza acima de tudo.
Por entre montanhas entendi que esse é o verdadeiro contato que renova sentimentos já esquecidos. Como respeitar o mundo em que se vive. Sorrir e agradecer. Porque além do ódio, das guerras e da fome que se têm notícia, ainda há o ser humano bom. Na essência, no que importa.
Como preservar o que te dá vida.
Fui para um outro mundo, e voltei.

Fiquei feliz ao perceber que ainda existem lugares imaculados pela ignorância e pela soberba do homem.
E nunca me esquecerei de suas ruas de grama, sua areia branca de oásis, seus poços fundos, rasos, límpidos, gelados, e de todo verde que amei em pouco tempo.

A novidade é a tatuagem. Ela e seu ritual, seu significado, sua beleza.
E sua eternidade selada.
Parar pra pensar em eternidade?
Horas a fio, sem quase nunca tocar os pés no chão...

E no mundinho real...
Uma certa vontade de realizar.
Seja começando a nova fase de estudos.
Ou lendo '10 dias que abalaram o mundo' de John Reed.
Ou, ainda, trabalhando como nunca antes.
O fato é que os pés estão firmemente plantados na terra agora. E a terra absorve e faz crescer.

Enquanto o coração permanece irresoluto, caminho por entre meus sonhos, para ver se consigo unir terra e céu.

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