Em meio a tudo...
E as férias acabaram...
Nada de viagens exteriores, mas sim as interiores.
Filmes na tela com destaque para os franceses. 'Paris, te amo', curtas de diversos diretores passados em bairros parisienses. Um melhor que o outro. No cinema, 'Canções de amor', com músicas cantadas pelos atores e história gls moderninha. Bonitinho.
E os novos dvds...
- Los Hermanos e o show na Fundição Progresso. Sempre no último volume, sempre cantando sem parar.
- 'Na natureza selvagem', o filme do ano pra mim. História baseada em fatos reais e documentados, do jovem recém formado que larga tudo ao se cansar da civilização x família x responsabilidades, e vai viver em meio à natureza.
INTO THE WILD
Canções de Eddie Vedder, direção de Sean Penn. Muito bom para seu primeiro filme, e eu emocionada a cada cena.
- 'A liberdade é azul', a melhor promoção de dvd. Juliette Binoche e toda tristeza do filme misturada à trilha sonora perfeita.
No aparelho de som, Marcelo Camelo em carreira solo. Bom demais para não ouvir. Ele e sua santa chuva de palavras belas e acordes celestiais.
E para concluir a revolução espiritual, o almoço vegetariano do momento no Templo Budista Zu Lai. Não sei se o maior da América Latina, mas com certeza o que traz a paz mais indescritível.
E a chuva que secou para mim desde que o sol não parou de brilhar... (A MÚSICA MAIS LINDA).
Santa Chuva
(Marcelo Camelo)
"Vai chover de novo,
deu na tv que o povo já se cansou de tanto o céu desabar,
E pede a um santo daqui que reza a ajuda de Deus,
mas nada pode fazer se a chuva quer é trazer você pra mim,
Vem cá que tá me dando uma vontade de chorar,
Não faz assim, não vá pra lá, meu coração vai se entregar à tempestade
Quem é você pra me chamar aqui se nada aconteceu?
Me diz, foi só amor ou medo de ficar sozinho outra vez?
Cadê aquela outra mulher?
Você me parecia tão bem,
A chuva já passou por aqui, eu mesma que cuidei de secar,
Quem foi que te ensinou a rezar?
Que santo vai brigar por você?
Que povo aprova o que você fez?
Devolve aquela minha tv que eu vou de vez,
Não há porque chorar por um amor que já morreu,
Deixa pra lá, eu vou, adeus.
Meu coração já se cansou de falsidade..."