Minha canoa vai sair pro mar...
Caraíva - BA (16/01/2009)
Como sempre, o que importa é a natureza.
Do ser natural.
Rio e mar no mesmo lugar. Em horas, minutos diferentes, mas todo dia.
Quando o rio não desce ao mar, o contrário ocorre.
Todo dia eles se encontram.
E nadar nessas águas é o que há de melhor a fazer.
Ou então se enxergar em outra cultura.
Índios. Não aqueles da época de escola, os atuais.
Nessa viagem pude encontrar indiozinhos inesquecíveis. Crianças puras, valentes, curiosas.
Ouvir música em mp3, a primeira vez. Jogar bola com os pés, legal!! Olhos inocentes que me passaram toda dignidade que eu precisava ver.
Todos os dias o rio encontra o mar.
Todos os dias os indiozinhos.
Um dia de trilha para chegar até a Praia do Espelho. Um belo caminho com piscinas naturais verdes, água doce do rio, sombras lúdicas e paradas estratégicas.
Na Praia do Espelho, nada demais. Ricos que descem de helicópteros, restaurantes finos e a volta no barco do 'Pescador Parrudo'.
Mareada para mais um dia entre o rio e o mar, à espera de mais um nascer do sol para reiniciar o ciclo: terra, mar, rio, indiozinhos, água morna, fria, com correnteza, barquinhos, palmeiras, comida vegetariana do restaurante da Duca (feita pela Lua), sono, noite, o melhor chorinho dos últimos tempos, mil estrelas, revezamento entre açaí e cachaça, da lua cheia à minguante...
Eu só espero que esse ciclo possa se repetir de diversas formas, eternamente.
****
0 Comments:
Post a Comment
<< Home