Movimento rápido dos olhos

Como ainda não estava aqui?

Bom é remexer em coisas antigas e achar cds antigos...

Ouvir 'don't talk to me about being alone..' na voz de Michael Stipe...

'Losing my religion' ao vivo, com guitarra....

Os acordes tristes de 'Country Feedback'...

Na noite anterior uma compilação que não deu certo.
Era a 'Let's Get it on' Vols.1 e 2, invenção de prima com o coração quebrado. E vamos entorpecer a mente para esquecer, nem que seja por algumas horas, toda a dor de nossas vidas, principalmente no que diz respeito ao impossível...

Feriado de: reencontro fraterno.
Músicas antigas da banda querida ouvidas novamente.
Passeio na Usp com Durval, o labrador mais lindo do mundo.
Passeio no shopping de animais (!)
Passeio pelos arredores da Paulista.
Irmã, cunhado, casa, cachorro, amiga grávida, amiga louca.
Muita coca-cola e cevada alcóolica.
Dia realmente cheio...

E eu continuo amando bandas que fazem músicas instrumentais.
E ponto.

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Bendito vício

Sol.
Chet Baker.
Festa na cobertura.
Amigos.
E o som do coração sempre batendo.

"When you’re near there’s such an air of spring about it
I can hear a lark somewhere begin to sing about it
There’s no love song finer
But how strange the change from major to minor
Every time we say goodbye.." (Chet)

E vamos nos deixar apaixonar, por favor...

"For heavens’ sake let’s fall in love
It’s no mistake to call it love
An angel’s holding hands with me
How heavenly heaven can be

Here is romance for us to try
Here is a chance we can’t deny
While heaven’s giving us a break
Let’s fall in love for heaven’s sake
Don’t say a word my darling
Don’t break the spell like this
Just hold me tight; we’re alone in the night
And heaven is here with a kiss."
(Chet)

***

Números mágicos

Gostei muito dos números mágicos...
Fim de semana meio maluco.
Meio bom.
Meio tudo!

"I never wanted to love you, but that's okay
I always knew that you'd leave me anyway
But darling when I see you, you see me
I asked the boys if they'd let me go out and play
They always said that you'd hurt me anyway
But darling when I see you, I see me

And it's alright I never thought I'd fall in love again
It's alright I look to you as my only friend
It's alright I never thought that I could feel there's something
Rising, rising in my veins
Looks like it's happened again
....

You always looked like you had something else on your mind
When I try to tell you, you tell me "nevermind"
But darling when I see you, you see me
I wanna tell you that I never loved anyone else
You wanna tell me that you're better off by yourself
But darling when I see you, you see me

This is not what I'm like, this is not what I do
This is not what I'm like, I think I'm falling for you..."

(The magic numbers)

Esse filme chinês...

Fui ver 2046 na estréia, lógico... Não entendo como alguns críticos conseguem falar mal desse filme... Não entendem que ele fala, mais do que tudo, de desilusões amorosas. E acontecem o tempo todo. Estão aí pra isso. Vez ou outra.
Eu penso que se não é pra ser, não acontece. Sempre acreditei nisso, sempre entreguei minhas relações a algo maior.
Porque o amor é quase sagrado. Só não é porque não se pode controlar, e o sagrado sempre vira uma regra.
O amor é uma das grandes forças que faz o mundo girar. Que faz os dias ficarem mais coloridos, menos brilhantes. É alento. Segurança. Incerteza. Dúvida. Paz.
Viver sem é chato. Estranho. Incompleto.
Pode ser tudo para todos e para você só uma extensão da sua vida.
Ele pode estar guardado há tempos.
Pode ser à primeira vista, à primeira risada, à última fala.
Pode durar 5 anos. Ou 5 dias. Não importa ele existiu.
É quase como respirar. Porque não se sente em um único sentido. Nem sempre é sexual.
O interessante é tê-lo por todos e tudo. Inclua-se aí amigos, família, cachorro, gato, passarinho. O trabalhador. O excluído, o marginalizado.
Sentir pelo doente mental, pelo que não se pode provar, por tudo que se prova.
Amar um planeta, uma constelação.
Amar o respeito.
(Vou nessas de amor até...)
(Acho que preciso de um templo budista... E de uma Ong...)

Enfim, o filme é lindo. Lágrimas caíram, babas quase conseguiram.
E eu amo Wong Deus Kar Wai.
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Em casa, na praia ou na varanda...

As previsões continuam..
Lua Nova em 29/01 - bom pra meditação, libertação de vícios.
Preciso: - ter certeza de que não estou nutrindo expectativas. (ahaha, faz um tempo...)
- desfazer enganos.
- ter cautela nas relações em geral.
- fazer o coração bater forte por alguém (fim do mês? tomara!).

E estou à espera do retorno de Saturno. Apenas o começo...
Acabo de descobrir quais são as características de Saturno: durabilidade, lealdade, seriedade, compromisso, previsibilidade. Características essas que precisariam ser aceitas e vividas pelo outro alguém.
Faz me rir...
A vida vai se revelar e sorrir (ou chorar até secar..)
Mas se tiver que chorar, que venham as lágrimas!
Se tiver que ser feliz, que a felicidade seja eterna enquanto durar.
Morrer internamente não vou mais.
2006 tem um quê de força que desconheço ainda, mas que sinto presente.
E acredito nessa força.
Acredito no bem, na amizade, no amor, nas pessoas, na paz que vive dentro de mim (que ainda se conturba quando penso em um nome...)
Acredito cada vez mais em ação e reação, na física, no mundo girando, no sol aquecendo, na lua iluminando, nos karmas incidindo nas nossas vidas...
Acredito nas novas amizades, nos novos companheiros de trabalho, nos meus novos (?) desejos, nas minhas novas músicas...
Enfim...
Venha 2006!
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Gosto de São Francisco e São Sebastião...

Quero mais 2006...

Melhor começo de ano não podia ser... Pelo menos nas condições em que me encontrava.
Na praia. Em São Sebastião pra ser mais exata.
Morros, Ilhabela em frente.
Chuva. Mar.
Trilha. Mato.
Uma praia deserta só para mim.
Uma despedida do mar com chuva só minha.
Uma última noite na rede ouvindo Sigur Rós, bebendo vinho...
Lembranças só minhas.
Novas amigas.
Uma querida que já voltou pra Cuba...
Fim de ano natureba mesmo (agora correndo atrás dos quilinhos perdidos..)

E que venha 2006! Quero muito todos esses dias.
Penso em 5 palavras: libertação, transformação, realização, calma e disciplina.
Continuar nessa vida maluca com mais pé no chão.
Mudar.
Estudar mais.
Amar mais, quem sabe de maneira diferente agora.
Mas sempre amar.

Porque no fim das contas 'a vida só se dá pra quem se deu', já dizia o poeta.

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