Fora de tempo...

Estar fora do tempo. Tentar inclusões. Respirar, e esperar. Ouvir, falar, guardar, acolher, amar... Sempre.

26.2.09

Onde tudo começa.



De coração disparado à espera do show do ano...
Los hermanos, minha banda amada, abrindo o espetáculo.
Logo depois, uma volta para acalmar a alma e a taquicardia.
Imagino tudo como se fosse um sonho...
Mal parece verdade que esse show vai acontecer.
Fico como que suspensa no ar, sem respirar ao pensar nisso.
Como tudo vai sumir no espaço quando Thom Yorke e sua trupe maravilhosa pisar no palco.
Hoje ouvindo o ' Hail to the thief', senti mais uma vez toda emoção inflamada nos meus sentidos. Não basta ouvir, tem que ouvir em alto e bom som, com os tímpanos prestes a estourar pra ser feliz.

Tudo soa como exagero quando se trata de Radioehad e Hermanos.
Que seja..
E que soe BEM alto!

E uma música vinda do site oficial do radiohead, algo que Thom estava ouvindo. Sempre de bom gosto.

I'll be seeing you
(Billie Holiday)

“I'll be seeing you
In all the old familiar places
That this heart of mine embraces
All day and through
In that small cafe
The park across the way
The children's carrousel
The chestnut trees
The wishing well

I'll be seeing you
In every lovely summer's day
In everything that's light and gay
I'll always think of you that way

I'll find you in the morning sun
And when the night is new
I'll be looking at the moon
But I'll be seeing you..”


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3.2.09

Minha canoa vai sair pro mar...



Caraíva - BA (16/01/2009)

Como sempre, o que importa é a natureza.
Do ser natural.
Rio e mar no mesmo lugar. Em horas, minutos diferentes, mas todo dia.
Quando o rio não desce ao mar, o contrário ocorre.
Todo dia eles se encontram.
E nadar nessas águas é o que há de melhor a fazer.

Ou então se enxergar em outra cultura.
Índios. Não aqueles da época de escola, os atuais.
Nessa viagem pude encontrar indiozinhos inesquecíveis. Crianças puras, valentes, curiosas.
Ouvir música em mp3, a primeira vez. Jogar bola com os pés, legal!! Olhos inocentes que me passaram toda dignidade que eu precisava ver.
Todos os dias o rio encontra o mar.
Todos os dias os indiozinhos.
Um dia de trilha para chegar até a Praia do Espelho. Um belo caminho com piscinas naturais verdes, água doce do rio, sombras lúdicas e paradas estratégicas.
Na Praia do Espelho, nada demais. Ricos que descem de helicópteros, restaurantes finos e a volta no barco do 'Pescador Parrudo'.
Mareada para mais um dia entre o rio e o mar, à espera de mais um nascer do sol para reiniciar o ciclo: terra, mar, rio, indiozinhos, água morna, fria, com correnteza, barquinhos, palmeiras, comida vegetariana do restaurante da Duca (feita pela Lua), sono, noite, o melhor chorinho dos últimos tempos, mil estrelas, revezamento entre açaí e cachaça, da lua cheia à minguante...

Eu só espero que esse ciclo possa se repetir de diversas formas, eternamente.

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